Enviada em: 23/10/2018

Na Teoria do Habitus, de Pierre Bourdieu, a sociedade incorpora as estruturas sociais que são impostas à realidade. Após incorporar, a comunidade naturaliza esse padrão. Logo, fica claro que a persistência de desastres ambientais marinhos é uma herança cultural, o que denota a atraso social do país, evidenciando empenho insuficiente de gestões públicas  e da sociedade civil.   Em primeiro plano, a falta de impunidade para empresas petroleiras por meio do Estado é o principal fator dos impactos aquáticos.Nesse sentido, isso acontece porque há um desprestígio quanto a fiscalização destas empresas, ora pela fato econômico, por apresentarem grande importância no mercado, ora pela fator social, o que pode afetar o nome da instituição. Dessa forma, aumenta-se a poluição marinha, com o despejo de petróleo - Composto insolúvel em água - o que impede a passagem de luz, afeta o ciclo da fotossíntese, além de diminuir oxigênio, contribui para a morte de peixes. Desse modo, o comportamento omisso do Estado, por conta do descuido em garantir o bem-estar do ambiente marinho ainda é um sólido dilema na realidade brasileira, e pode ser comparado às "Instituições Zumbi" de Bauman. Segundo ele, o Governo perdeu sua função social, mas manteve sua forma viva.    Em segundo plano, merece destaque nesse cenário, uma cultura de passividade e indiferença de parte da população no que se refere à redução do uso de plásticos, como, por exemplo, canudos, plásticos entre outros materiais, cujo, tempo de degradação é longo.Nesse sentido, a primeira capital a se livrar do uso de canudos foi o Rio de Janeiro, pela " Lei dos canudinhos" sancionada no início de 2018. Ademais, materiais como estes, são confundidos com comidas por tartarugas marinhas e sacolas plásticas, por água-viva.Ressalte-se porém que, essa não é, porém uma realidade específica do atual momento brasileiro. Contudo, José Saramago, em 1995, já criticava em o "Ensaio sobre a cegueira" que os problemas sociais que não são enxergados, se intensificam de tal forma que o civilizado se torna primitivo. Assim, o interesse próprio e insensibilidade diante dessas espécies com problemas mais urgentes foi o primeiro apontamento do autor dessa cegueira, ocorrer em função da distância entre indivíduos e meio ambiente.     Portanto,medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Governo Federal, com o auxílio do Ministério público, por meio de reformas legais, intensifique a cobrança sobre empresas nacionais negligentes com o descarte de resíduos ao mar , estabelecendo prazos rigorosos para a adequação às condições ideias, com urgência. Com objetivo de mitigar impactos sobre o ambiente marinhos, afinal, são os cidadãos os principais fiscais do cumprimento das leis. tToTornlkkkkkdnckcjconveninetes   convenientes, ainda