Enviada em: 30/06/2017

A partir do século XVIII, com os processos denominados "revoluções industriais", o lucro e a economia passaram a ser a prioridade das nações em detrimento de valores humanos e do meio ambiente. Na sociedade brasileira hodierna não é diferente, uma vez que a base de sua economia, a agricultura, se mostra como prejudicial à natureza e também traz riscos à saúde humana.        Atualmente, fora dos grandes centros urbanos, que também contribuem significativamente para a poluição ambiental, o que se vê, no Brasil, está longe do ideal bucólico que já fora idealizado por arcadistas. Gigantescos maquinários agrícolas, que emitem monóxido e dióxido de carbono para a atmosfera, destroem biomas para a implantação de monoculturas que, posteriormente, utilizarão milhares de litros de agrotóxicos e cerca de 70% da água potável que é consumida no país. Esses tóxicos causam a eutrofização, a contaminação de mananciais e de populações locais, chuvas ácidas e contribuem para o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio.        No entanto, o problema está longe de ser resolvido. Os principais órgãos responsáveis por controlar as atividades deste setor, que tanto polui no Brasil, são grandes latifundiários prontos para defender seus interesses e a máxima capitalista do lucro. Exemplo de tal fato é o grande empresário agrícola Blairo Maggi estar à frente do Ministério da Agricultura. Dessa forma, o meio ambiente e o bem estar das atuais e futuras gerações são deixados de lado.        Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério do Meio Ambiente em parceria com o MEC deve implantar em escola técnicas agrícolas a disciplina de Meio Ambiente e Conservação e instituir palestras para cursos superiores como no de agronomia, sobre os impactos deste ramo para o país, visando formar profissionais preocupados com o desenvolvimento sustentável da nação. Além disso, o Governo Federal deve oferecer subsídios aos produtores que respeitem o Código Ambiental e apresentem maneiras alternativas de produzir visando a conservação deste, como as práticas de Plantio Direto. Assim, o país caminhará lentamente rumo à conciliação do binômio desenvolvimento e natureza.