No que tange à relação entre homem e natureza, é possível afirmar que após a primeira revolução industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, houve um aumento exponencial na produção de bens de consumo. Desde então, o homem passou a explorar em larga escala os recursos naturais, sem se preocupar com a reposição. Nesse sentido convém à análise das principais consequências a curto e longo prazo de tal problemática. Referente às sequelas em curto prazo da exploração excessiva dos recursos naturais, sobretudo após o século XVII, para a produção de bens e serviços. É afirmável que de acordo com o cientista Lavoisier, na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma, contudo, a metamorfose, muita das vezes, não é benéfica para todos; uma vez que, a árvore deixa sua função biológica na natureza, para servir como um simples encosto no escritório. Nesse sentido, infelizmente, percebe-se uma inversão de valores, que pode acarretar problemas irreversíveis no planeta, seja com a extinção de animais ou até mesmo com o excesso de lixo. No que se refere às consequências em longo prazo da péssima relação atual do homem com a natureza, é sabido que a espécie humana é totalmente dependente do meio abiótico – plantas, árvores, algas. Visto que, os seres fotossintetizantes são pioneiros na confecção da molécula imprescindível aos humanos – o oxigênio. Dessa forma, fica nítido, infelizmente, que o desmatamento e as queimadas antrópicas, interferem no ciclo do O2 e conseguinte, pode promover a extinção da vida terráquea. A atual relação do homem com a natureza, portanto, está colocando em xeque, o funcionamento de processos biológicos naturais. Nesse sentido, convém ao governo, em seu formato legislativo, promover leis que protejam a natureza de forma mais efetiva, aplicando multas e sansões pesadas aos infratores, com o fito de diminuir os impactos ambientais. Em consonância a isso, é necessária a atuação da mídia, na divulgação da importância da natureza na manutenção da vida na terra, através de filme e novelas, a fim de diminuir o número de casos de queimadas e desmatamentos ilegais.