No limiar do século XXI, o convívio entre o homem e o meio ambiente é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, a revolução industrial proporcionou uma melhora na qualidade de vida dos seres humanos; por outro, o progresso desenfreado e não sustentável trouxe consigo inúmeros impactos ambientais. Essa realidade não deve persistir, a população necessita ser conscientizada dos danos que suas ações podem causar. Segundo estudos, a taxa de extinção de espécies no planeta nunca esteve tão elevada, podendo ser comparada somente com a aniquilação dos dinossauros. Isso se da pela as diversas ações humanas( desmatamento,poluição, etc), que sobrepõem seus interesses em detrimento à vida animal,uma vez que destrói uma grande gama de recursos naturais e seus Habitat´s. Segundo dados,em território Brasileiro, o plástico, que é um dos elementos mais demorados no que tange a questão de sua biodegradação, é descartado em torno de 2 toneladas anualmente, evidenciando a problemática no país. Parafraseando o sociólogo Zygmunt Bauman, enquanto houver quem propague um crescimento econômico não sustentável tal problemática se perpetuará. Tomando como norte a máxima do autor, para evitar que a relação entre o Homem e o meio Ambiente seja demarcada por um aspecto negativo, são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade: Estado,escola e mídia. O estado por seu caráter abarcativo e socializante deverá promover políticas públicas que visem conscientizar a população sobre os cuidados que se deve ter com o meio ambiente. A escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais como livros e filmes que abordem a temática em todos os anos letivos, a mídia deverá veicular campanhas que tenham como intuito informar as pessoas e fazê-las refletir sobre seus atos. Somente assim,o Brasil poderá crescer de maneira sustentável.