Enviada em: 26/10/2017

As revoluções industriais surgiram na tentativa do homem em aumentar a produtividade, para melhorar a qualidade de vida e gerar recursos econômicos. Atualmente, observa-se isso pelo aumento da expectativa de vida da população, devido ao avanço da medicina, e a maior oferta de alimentos disponíveis para as pessoas. Contudo, para isso, foi necessário utilizar recursos naturais que não foram repostos, o que criou um desafio para o equilíbrio da relação entre o homem e o meio ambiente.   Sem dúvidas, as ultimas três décadas foram as mais expressivas em termos de avanços tecnológicos. Por isso, a rapidez dos processos de inovação e a obsolescência programada aguçou o consumismo da população, que aumentou a demanda industrial e, consequentemente, o uso de matéria prima para suprir a necessidade. Além desse desafio de frear o consumismo, existe o de enfrentar correntes céticas, como a defendida pelo Doutor em Climatologia da USP, Ricardo Felício, que diz que o aquecimento global é uma mentira inventada pelo homem.   Em decorrência desses fatores, observa-se uma exploração natural maior que sua capacidade de repor o que foi usado, o que altera habitats animais e causa a mortalidade e extinção deles, interferências climáticas, como aumento da desertificação, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar. Outrossim, o aumento do consumo gera maior quantidade de lixos e resíduos, que, salvo as exceções, não são descartados de maneira correta, o que amplia o problema da poluição ambiental.   Devido aos aspectos supracitados, vê-se que é necessário que o Ministério do Meio Ambiente divulgue propagandas publicitárias que mostrem os impactos do consumismo, com fotos e dados estatísticos de mortandade animal, poluição e catástrofes, além de solicitar ao Governo Federal a oferta de incentivos fiscais para empresas que investirem em bens duráveis e uso da reciclagem para produção de seus produtos, para que, assim, os desafios da relação humana com o ecossistema possam ser atenuados e existia a garantia da perpetuação da vida na terra.