Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabendo a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem a garantia de tornar o mundo mais sustentável. Contudo, no Brasil, tomando como base tamanha falta de consciência sustentável, nota-se que tal garantia tem se tornado duvidosa no meio social. Nesse contexto, deve-se analisar a insustentabilidade como um desafio da relação entre homem e natureza, assim como seus efeitos arraigados, com intuito de tomar medidas solucionadoras. De início, é importante destacar que a falha governamental na elaboração de medidas sustentáveis tem propiciado relações desarmônicas na natureza brasileira. Isso se dá devido, ao consumismo atrelado à visão unilateral e econômica de muitos, não levando em consideração a questão da sustentabilidade necessária para o percurso ambiental, o que acaba por ocasionar certa destruição quanto à preservação do meio ambiente. Além disso, tal pratica insustentável pode estar associada à escola devido ao fato de ser mais conteudista e menos formal. Por conseguinte, as crianças crescem sem consciência sustentável e é essa ignorância que causa a irregular relação entre homem e natureza É necessário, pontuar, ainda que a repugnante realidade da insustentabilidade tem gerado sérias consequências. Percebe-se isso pelo comprometimento dos direitos ambientais, por meio de práticas invasivas de poluição, desmatamento e desastres contra o meio ambiente, o que acaba por confrontar, de certa forma, com “o direito a natureza ecologicamente equilibrada, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-la e preservá-la para as presentes e futuras gerações”, exposto no Art. 225 da constituição federal. Prova disso é o desastre, do rompimento da barragem em Mariana que gerou uma grande sequela ambiental matando toda vegetação presente e arruinando o rio doce. Percebe-se, portanto, que a insustentabilidade é a principal desafiadora da relação entre homem e natureza, tendo possíveis causas e consequências. Para resolver essa questão, faz-se necessário a realização de fóruns, debates e palestras promovidas pelo Ministério da Educação em associação com ONGs, com a participação de especialista em direitos ambientais tendo a finalidade de ensinar os alunos a desenvolver a prática da Política dos 3 R´s da sustentabilidade – reduzir, reutilizar, reciclar – a fim de repensar práticas consumistas e garantir um Brasil mais sustentável. Ademais, por meio de propagandas televisivas, o Ministério do Meio Ambiente deveria promover campanhas de esclarecimento sobre preservação e cuidado com o meio ambiente, para que diminua o uso irracional e insustentável da natureza. Afinal, como afirmado pelo pacifista Gandhi “o futuro dependerá daquilo que é feito no presente”.