Enviada em: 01/11/2017

Ao chegarem ao Brasil, os portugueses se depararam com uma terra de fauna e flora ricamente diversificada. A qual, devido à prática do colonialismo foi altamente explorada. Os impactos antropológicos iniciaram-se, assim, no século XVI, e ao longo dos anos só aumentaram. Seja pela falta de consciência da população ou de políticas governamentais, o problema é explícito e requer atenção das autoridades públicas e da sociedade civil.       Primeiramente, é relevante salientar a influência do capitalismo nesse viés. A busca excessiva pelo lucro fez com que eclodissem as revoluções industriais, estas proporcionaram a produção em massa através do consumo indiscriminado dos recursos naturais. Assim, com a sobreposição da economia em detrimento dos demais fatores, a ideia passada aos indivíduos foi a de que esses recursos são inesgotáveis, gerando a escassez de conscientização quanto a questão. Prova disso é que, segundo pesquisa do Instituto Sócioambiental do plástico, cerca de 184 mil toneladas do material são descartadas mensalmente por brasileiros.       Nesse âmbito, as  atividades humanas geram impactos, até mesmo irreparáveis, ao meio ambiente. O desequilíbrio ambiental provocado pela elevação na quantidade de desmatamentos, queimadas e poluições tem resultado em desequilíbrios climáticos e ecológicos. A ampliação das ilhas de calor - aumento na temperatura de centros urbanos - e a extinção de animais, ilustram essas consequências. Sendo a omissão do governo - prática do Estado mínimo - determinante para o problema.       Evidencia-se, portanto, que os Governos Estaduais devem estimular o equilíbrio entre o consumo e os impactos ao meio natural. Para tanto, em parceria com as Secretarias do Meio Ambiente, aquele precisa, por meio de subsídios às empresas, e a realização de cursos sobre as práticas de Redução, Reciclagem e Reuso, incitar a adesão à práticas sustentáveis de produção. Desse modo, a economia não será prejudicada e o território brasileiro não se tornará reflexo da devastação sofrida pela Mata Atlântica no período colonial.