Enviada em: 31/10/2017

Sartre, filósofo francês, expôs sua máxima que dizia "O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo que faz". Esse pensamento nos remete à responsabilidade do ser humano perante as suas ações. Essas, por sua vez, parecem bastante irresponsáveis no que diz respeito à relação entre o homem e o meio ambiente, já que, só no Brasil, são descartados 2,2 milhões de toneladas de plástico. Nessa perspectiva, é preciso refletir o papel da escola e do governo para propor soluções.   Antes de tudo, é preciso perceber que nas escolas não é ensinado o real impacto da má relação entre o homem e o meio ambiente no futuro do planeta. De maneira geral, parece não ser prioritário o ensino de práticas que amenizem os impactos ambientais, sendo priorizado, por exemplo, matérias que estudam os acontecimentos passados da nossa sociedade. Sem dúvidas, o estudo da história é de suma importância para se entender o panorama atual da nossa sociedade, mas o ensino de práticas que sejam menos nocivas ao meio ambiente, é, de fato, tão importante quanto para garantir um futuro melhor para as gerações que estão por vir.   Além disso, os governantes não parecem se importar com os impactos ambientais quando eles não proporcionam prejuízos financeiros. Isso se dá ao fato de os políticos priorizarem políticas que apresentem ganhos eleitorais, como grandes obras e políticas assistencialistas, ao invés de também olharem para o meio ambiente.   Fica claro, assim, que a questão ambiental é de suma importância e tem que ser vista com maior importância pelas escolas e pelos governantes. Para solucionar esse problema, políticas que visem o aumento da reciclagem devem ser priorizadas, através da criação de estacões de tratamentos dos resíduos para maior reaproveitamento dos lixos recicláveis, afim de reduzir o número de dejetos descartados. Quem sabe assim, as ações do ser humano sejam, de fato, responsáveis.