Enviada em: 01/11/2017

A partir da Revolução Neolítica, o homem passou a desenvolver a agricultura e a transformar, cada vez mais, o ambiente ao seu redor. Essa relação, em constante mudança, tem, atualmente, trazido diversos malefícios para a natureza, decorrentes da falta de preocupação ecológica do ser humano. Dessa forma, é preciso pensar nos impactos das ações antrópicas no meio ambiente, a fim de encontrar um meio-termo que beneficie tanto as pessoas quanto seu habitat.         Primeiramente, é preciso compreender que toda atitude maléfica para a natureza acaba repercutindo na vida dos seres humanos. A grande névoa ocorrida na Inglaterra no século passado é um exemplo disso, visto que, nesse evento, uma nuvem de poluição circundou certas regiões daquele país, causando doenças e mortes na população. Assim, constata-se que as alterações promovidas pelo homem no meio ambiente acaba prejudicando ambas as partes.     Ademais, deve-se considerar que, enquanto o homem depende majoritariamente dos recursos naturais, a natureza não depende tanto assim do homem, de forma que os impactos causados pelos seres humanos na natureza tendem a prejudicar as futuras gerações. Hans Jonas, filósofo alemão, reformula o imperativo categórico de Kant, afirmando que toda ação humana deve ser pensada considerando sua repercursão para as pessoas que ainda viverão no planeta. Logo, ao se realizar uma alteração na natureza, não se deve pensar nos possíveis benefícios imediatos, mas sim, nos efeitos a longo prazo.     É necessário, portanto, que medidas para regular os impactos ambientais sejam tomadas. O Governo, a partir do Ministério do Meio Ambiente, deve tomar como prioridade a preservação e conservação dos habitats brasileiros, por meio de campanhas publicitárias, conscientizando não só a população, como também as grandes empresas, sobre necessidade de cuidar do meio ambiente, a fim de promover um equilíbrio entre homem e natureza.