Enviada em: 01/11/2017

Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações, segundo a Comissão Mundial sobre Meio ambiente, criada pelas Nações Unidas. Este conceito, muitas vezes, vem sendo confundido pelo homem com desenvolvimento econômico ao utilizar do consumo crescente de energia e de recursos naturais, isto é, ser insustentável, convergindo para que a conservação dos recursos naturais seja uma preocupação mundial.        Ao longo da história, a sociedade passou por várias transformações como a industrialização, o crescimento acelerado da população e a expansão da agricultura; transformações estas que aumentaram a interferência humana na natureza, à medida que o resultado tem sido a redução, degradação ou restrição dos recursos não renováveis. Com esse ato não sustentável, que preza a quantidade em vez de qualidade ao aumentar o uso de matérias primas, não só o esgotamento é preocupante, mas também o aquecimento global, ilhas de calor, mudanças climáticas e inversão términa como reflexo dessa prática que devem ser minimizados.        Por outro lado, diante desse contexto de preocupação ambiental, conferências ambientais foram organizadas como Eco-92, Protocolo de Kyoto, Conferencia de Estocolmo, Rio+20, com o objetivo de discutir e definir diretrizes para um desenvolvimento econômico compatível com um desenvolvimento sustentável. Entretanto, alguns países e indústrias ainda são relutantes ao se comprometerem com os feitos acordados nessas conferências, já que o desenvolvimento econômico ainda é um pilar muito forte para garantir supremacia econômica, com o predomínio da indústria carbonífera e de combustíveis fósseis como os maiores agentes poluidores do meio ambiente, divergindo da sustentabilidade.        Por conseguinte, a intensidade com que posturas humanas não sustentáveis se firmam sobre o meio ambiente, requer dos países engajados no desenvolvimento sustentável a utilização da globalização, juntamente com os meios midiáticos e internacionais para conscientizar os demais países quanto à importância da preservação ambiental, para que assim eles se comprometam com os feitos das conferências ambientais, ao criar e aplicar ações governamentais e leis que punam rigorosamente as indústrias que venham a causar algum desequilíbrio ao meio ambiente. Dessa forma, aplicando no âmbito ambiental a Terceira Lei de Newton: toda ação provoca uma reação de mesma intensidade e sentido contrário e, assim a intensidade dessas posturas que privilegiam o desenvolvimento econômico seja suavizada e efeitos contrários venham a ser minimizados.