Em um mundo cada vez mais populoso, consumista e tecnológico, é perceptível como a ação humana transforma o meio ambiente, alterando suas paisagens, influenciando negativamente elementos climáticos e prejudicando ciclos biológicos. Desastres naturais em decorrência do Aquecimento Global e secas cada vez mais prolongadas espalhando a fome em diferentes regiões, colocam em pauta como o homem deve usar o meio ambiente de forma racional e sustentável. Primeiramente, é preciso desconstruir a imagem equivocada que ações de uso consciente do espaço geográfico são atitudes românticas de idealização da natureza. Não se trata pois, de tentar resgatar a essência mais pura do homem no "bom selvagem" de Rousseau ou a paz de espírito no ambiente bucólico dos poetas arcardes, ao contrário, utilizar o espaço e os recursos de forma consciente é uma atitude puramente racional que vai ao encontro dos mais atualizados levantamentos científicos. Ademais a esses efeitos colaterais da desinformação promovida por capitalistas de interesses escusos, mesmo quem não defende a exploração predatória dos recursos, direta e indiretamente contribuí com a degradação ambiental, seja consumindo excessivamente produtos derivados de recursos não renováveis, produzindo grande quantidade de lixo e poluição ou até mesmo através da ingestão de alimentos que prejudicam o ecossistema como os não-orgânicos e transgênicos. Por certo, é preciso que o homem utilize seu conhecimento para intervir no meio ambiente de forma positiva e consciente. Cabe exigir que governos e industriais assumam sua responsabilidade e utilize meios energéticos menos poluentes. Ao cidadão consciente é possível intensificar campanhas de como reciclar seu lixo e não desperdiçar água. As ONGs têm papel fundamental na catalogação e divulgação de empresas que contribuem positiva e negativamente com as questões ambientais, para que o indivíduo, enquanto consumidor, possa boicotar aqueles que não utilizem os recursos de forma racional e sustentável.