Enviada em: 03/11/2017

O paradoxo do progresso       O fragmento textual do célebre Mahatma Gandhi: "Se queremos progredir não devemos repetir a história", provoca uma importante reflexão acerca a respeito da conflituosa interação do homem com a natureza. Entretanto, apesar de a Constituição Federal assegurar em seu artigo 225 um meio ambiente ecologicamente equilibrado a todas as pessoas, lamentavelmente, observa-se uma deplorável usurpação de tal direito configurado por meio de intensa devastação- desmatamento-  e poluição ambientais, traduzidos numa abrupta afronta à dignidade da pessoa humana.         É notório, vale salientar, a evidente influência da Revolução Industrial na relação do homem para com o meio no qual vive. Com base nessa apreensão, tornou-se  cada vez maior a demanda por recursos com a finalidade de ampliar na mesma proporção a sua produção e expandir a lucratividade. Diante disso e da grande operância capitalista na contemporaneidade, nem mesmo a substancial implementação de legislação protetiva foi capaz de remediar danos, tal qual o ocorrido com a Mata Atlântica, restando-lhe apenas 5% de sua configuração original.