Enviada em: 29/01/2018

Segundo a filosofia utilitarista de Stuart Mill, as ações praticadas pelo homem devem ser capazes de trazer a máxima felicidade para todos. Tal conceito ficou conhecido como: o Princípio da Maior Felicidade. Entretanto, a ''objetalização" da natureza em conjunto a ineficiência dos acordos internacionais, têm impossibilitado uma relação harmoniosa entre o homem e o meio ambiente e, consequentemente, a garantia da maior felicidade para as gerações futuras.  Em primeiro plano, o fenômeno de "objetalização" da natureza, mostra-se como um dos pilares dessa ligação desequilibrada. A esse respeito, o empirista Francis Bacon teorizou, no século XVII, a chamada ética instrumentalista, a qual fomentava a ideia de que o homem por ser racional deveria apossar-se do meio natural, como objeto de seu uso e posse. Não obstante combatida, a teoria baconziana esteve implícita durante quase toda existência humana.    De outra parte, a ineficiência das conferências internacionais sobre o meio ambiente, protelam na execução de medidas objetivas e aplicáveis para alteração do cenário atual. Nesse contexto, apesar das várias reuniões periódicas realizadas pela comunidade internacional, as metas estipuladas pelas mesmas são, na maioria da vezes, não atingidas, ora pela dificuldade estrutural para aplicação das medidas, ora  pela resistência do setor industrial em adotá-las. Todavia, enquanto essa inflexibilidade se mantiver a humanidade caminhará em um movimento acelerado para Era Azoica (sem vida).   Urge portanto, que a ética instrumentalista de Bacon seja modificada para uma visão altruísta como a, de Stuart Mill. Os governos internacionais juntamente a Organização das Nações Unidas e, as grandes corporações industriais, devem elaborar acordos e projetos dentro da realidade de cada pais envolvido, além de estabelecer punições econômicas no comércio mundial àqueles que não se mostrarem favoráveis. Essa iniciativa é importante poque possibilitaria no futuro o princípio da maior felicidade.