A questão dos desafios enfrentados na relação entre o homem e o meio ambiente ainda são recorrentes na sociedade, logo, atitudes de combate são necessárias. A priori, pode-se analisar o início destas dificuldades com a urbanização e industrialização, verificada na Revolução Industrial. Ademais, é preciso salientar a contribuição do sistema capitalista para o problema observado. À vista disso, o relacionamento homem-ambiente é complexo, principalmente, pela falha do uso de avanços tecnológicos e pelo consumismo exacerbado. Os progressos tecnológicos permitem o homem a usá-los para seu bem-estar, contudo, o aumento dessa capacidade provoca um profundo desgaste na natureza, em prol de satisfações próprias. É notável a colaboração da crescente mobilidade urbana para a população e, ao mesmo tempo, a deterioração dos ecossistemas pela mesma causa. A Alemanha, por exemplo, investiga a possibilidade de tornar gratuito o transporte público, para reverter a situação. Além disso, o sistema capitalista que estimula a gradual acumulação de bens, com o consumo inconsequente, incita a poluição e condena as unidades ecológicas. Estudos da ONU indicam que todo lixo eletrônico descartado em 2016 poderia gerar U$ 55 bilhões em valor de materiais reaproveitáveis. Em suma, como dizia o grande filósofo alemão Arthur Schopenhauer: " O homem fez da Terra um inferno para os animais". Por conseguinte, são indispensáveis medidas interventivas para esse problema. Dessa forma, o Ministério do Meio Ambiente pode implementar em escolas, universidades e praças públicas o incentivo a reciclagem, promovendo a distribuição de lixeiras recicláveis e programas que impulsionem o reaproveitamento, promovendo a separação do lixo e, consequentemente, estimulando a utilizá-lo na reciclagem combatendo o consumismo.