Enviada em: 24/03/2017

O trabalho escravo sempre esteve presente na história da humanidade. Mesmo com os avanços legislativos, esse problema ainda persiste na sociedade atual. Nesse contexto, constata-se que outras medidas devem ser tomadas para evitar o abuso de poder que é inerente ao ser humano.     Dados fornecidos pelo ministério do trabalho e previdência social demonstram que parte das vítimas resgatadas são crianças e adolescentes. Como não há o fornecimento de educação de qualidade para esses jovens, muitas vezes, eles acabam buscando trabalhar mais cedo, ficando vulneráveis a empregadores aproveitadores.     Antigamente, qualquer indivíduo, independentemente de sua raça ou religião, podia se tornar escravo ( sendo prisioneiro de guerra ou contraindo dívidas com o estado). Já no século XXI, teorias pseudocientíficas criaram a ideia de uma raça superior. Mesmo com a comprovação da igualdade genética entre etnias, o fato social do etnocentrismo permaneceu na sociedade, possibilitando o trabalho compulsório de negros, indígenas, asiáticos. O racismo permanecente deve perecer por meio das novas constatações científicas.     Não só a legislação proibindo a escravidão é necessária, pois o racismo como fato social está impregnado em certos grupos sociais. Cabe ao governo disponibilizar educação pública de qualidade, trazendo informações relevantes na formação de uma consciência, nos jovens, de igualdade entre os humanos e também evitando a evasão escolar dos estudantes. Ademais, propagar informações de cunho científico na mídia, visando esclarecer que todas as raças são iguais, a respeito da composição química do dna humano. Assim, espera-se criar uma sociedade totalmente livre da escravidão e dos pré-conceitos.