Em 1888, foi aprovada a lei que proibiu o trabalho escravo no Brasil, mas ao contrário do imaginado, esse problema ainda persiste em nossa sociedade, tendo como área de maior incidência o estado de Minas Gerais e o setor da agropecuária. Os indivíduos que tem seu trabalho explorado são em sua maioria pessoas com pouco ou nenhum grau de estudo e que por necessidade, aceitam propostas para trabalhar em lugares desconhecidos. Com isso, as tentativas de fuga são inviáveis e perigosas caso não haja um conhecimento prévio da área.Além disso, a falta de comunicação dificulta a localização desses indivíduos. Ademais, um fato preocupante se relaciona com o número de jovens menores de dezoito anos vítimas desse tipo de crime, que encontram-se privados de uma educação de qualidade.Portanto, os impactos causados pelo trabalho escravo vão além do físico, pois ele também ocasiona danos morais, já que a pessoa é destituída dos seus direitos básicos, como a liberdade, saúde e educação. Desse modo, medidas são necessárias para cessar o problema. A fiscalização deve continuar aumentando a cada ano e de forma mais rigorosa, principalmente em centros urbanos, já que a maioria das vítimas se encontram nesses lugares.Além do mais, uma reforma agrária colaboraria com a prevenção ao trabalho escravo e a confiscação das propriedades onde este último fosse detectado, contribuiria para a erradicação do mesmo.