Enviada em: 06/04/2017

Discute-se, hodiernamente, acerca do trabalho escravo no século XXI. No Brasil, a escravidão faz-se presente desde a sua formação, sendo os índios as primeiras vítimas no período colonial. No entanto, apesar de ter sido abolido em 1888 por meio da Lei Áurea, tal exploração ainda é evidente principalmente nos grandes centros. Em uma primeira análise cabe mencionar que o aumento do desemprego o qual atinge taxas de 14% contribui para que haja maior informalidade. Pessoas com baixa escolaridade acabam sendo iludidas com promessas utópicas de uma melhora de vida pelos agenciadores. Segundo Focault, a perda da liberdade é a maior punição que um indivíduo pode sofrer. Otrossim, desrespeitando o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente), encontra-se jovens que deveriam estar nas salas de aulas construindo um futuro para si e para o país sendo utilizados como mão de obra em carvoarias, assim como na Revolução Industrial que crianças eram submetidas à grande jornadas de trabalho nas fábricas. Destarte, é necessário que o Estado juntamente com o Ministério do Trabalho puna os agenciadores e os patrões baseados no artigo 149, o qual acarreta multa juntamente com reclusão. Além disso, implantem uma maior fiscalização com o intuito de encontrar os patrões. Dessa forma, a sociedade possa manter-se igualitária a todos como preza na constituição.