Condições de trabalho escravo estão presentes no Brasil atual. No período colonial centenas de milhares de negros vindos do continente africano tiveram sua força de trabalho explorada. Sob o domínio de senhores de engenho, os escravos prestavam árduos serviços durante longos períodos, até que fossem libertos. Percebe-se hoje, grandes porcentagens de pessoas vivendo situações análogas àquelas da época do Brasil Colônia. Meios para combater este fato devem ser consolidados, porém desafios impedem o combate. De acordo com a Constituição, submeter pessoas à precárias situações de serviço é crime, vai contra a lei federal, além de ferir a dignidade do ser humano. Um dos desafios ao combate a escravidão é o fato de inúmeras vezes pessoas que tem conhecimento de locais onde isto ocorre não denunciam, muitas vezes devido a receio, outras porque desconhecem formas de prestar queixa, contribuindo de maneira indireta com este crime. Meios de acesso rápido e fácil poderiam ser eficazes no que se diz as denúncias. A questão é que ainda hoje, décadas após o período colonial, pessoas são submetidas à seus superiores, à seus chefes, trabalham árduas horas, não possuem acesso à férias, prestam seus serviços sob condições precárias de higiene e proteção, sendo subjugadas a situações desumanas. Trabalho escravo é crime e fere a liberdade e a dignidade dos indivíduos. Assim, visando a minimização dos inúmeros casos análogos ao trabalho escravo, a criação de um aplicativo de denúncias seria eficiente. Cabe ao Estado a idealização deste, que funcionaria da seguinte maneira: o "app" seria disponibilizado gratuitamente na internet, qualquer pessoa, sem necessidade de cadastro, poderia realizar a queixa de forma anônima. As denúncias seriam enviadas a advogados e juízes que as analisariam e as enviariam às delegacias, para que estas aplicassem a pena descrita na lei federal. Desta forma, o direito trabalhista seria assegurado e a lei executada, minimizando os casos deste crime no país.