Enviada em: 04/05/2017

Lugar de escravidão é no passado         Durante a Revolução Industrial, no século XVIII, foi comum a exploração de operários a partir de jornadas exaustivas e falta de condições de trabalho. Contudo, com o passar do tempo, vários direitos foram conquistados. No Brasil, por exemplo, Vargas, em 1934, criou a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e mudou o cenário do trabalhador brasileiro. Entretanto, o trabalhado análogo ao escravo ainda persiste no século XXI, sendo uma consequência da busca excessiva pelo lucro, da impunidade e da falta de consciência de alguns trabalhadores sobre seus direitos. Esses desafios precisam ser combatidos para que a exploração faça, definitivamente, parte do passado.          A vitória do Capitalismo na Guerra Fria implantou a ideia de que o principal objetivo da vida seria a obtenção do dinheiro. Para tanto, muitos empresários desrespeitam os Direitos Humanos e as Leis Trabalhistas submetendo seus empregados a condições insalubres, exploração e remuneração insuficiente. Recentemente, por exemplo, um Deputado paulista foi denunciado por manter esse tipo de regime em sua fazenda, na região de Goiás. Todavia, esse processo já foi arquivado, evidenciando o quanto a impunidade alimenta a permanência desse contexto.         Outro desafio a ser combatido é a falta de informação. Apesar da grande facilidade de circulação de mídias no mundo atual, não são todos que têm acesso. Além disso, aqueles que estão em condição análoga à escravidão encontram uma dificuldade maior de manter contato com o resto da sociedade. Nesse sentido, mesmo que haja um combate na mídia contra o trabalho escravo, nem sempre ele chega ao público desejado. Dessa maneira, muitos trabalhadores acreditam  serem normais  as condições as quais são submetidos.          Torna-se evidente, portanto, a necessidade de combater essa exploração para que esta fique no passado. Para tanto, o Ministério do Trabalho, em parceria com o da Justiça, devem aumentar a fiscalização e promover julgamentos à distância e com juízes anônimos, dificultando a possibilidade de fraudes e de impunidade. Ademais, este primeiro Ministério deve também organizar uma série de palestras em Associações Rurais, com especialistas, que, além de conscientizarem os trabalhadores em relação aos seus direitos, mostrem aos patrões o quanto a produtividade aumenta quando o empregado se encontra em boas condições. Dessa forma, talvez, a escravidão seja finalmente extinta e fique presa aos séculos passados.