Enviada em: 26/05/2017

A questão do trabalho escravo no Brasil apesar de ter sido abolida em 1888, pela Lei Áurea, são as atuais condições de trabalho de muitos brasileiros em pleno século XXI. Esse tipo de exploração intensa, repetitiva e com condições degradantes ocorre em razão da desigualdade social e insuficiência da fiscalização - desrespeitam normas feitas através das Leis Trabalhistas em 1930. É necessário analisar de forma responsável essa problemática  combatê-la  definitivamente. Em primeira instância, deve-se citar o baixo índice de escolaridade no Brasil, responsável por excluir muitos indivíduos, sobretudo os mais carentes, de uma boa formação e exercer um trabalho de qualidade. Com isso, essas pessoas sujeitam-se a atividades mal remuneradas e uma longa jornada de trabalho além do desconhecimento dos seus direitos enquanto trabalhador. Esses fatores proporcionam a contínua mão de obra análoga à escravidão e a dificuldade da ascensão social dessa classe, visto que muitas crianças são exploradas e privadas da educação. Ademais, é notável a baixa fiscalização e irregularidade nesse setor, principalmente na região norte do Brasil - segundo dados do Ministério do Trabalho comprovam que recebem maior parte das denúncias vindas do Pará. Nesse sentido, a ineficiência dos agentes governamentais e dos donos das empresas deixam muitos cidadãos suscetíveis ao trabalho escravo. É necessário tomar medidas para acabar com esse grande desafio enfrentado pelo país atualmente. Portanto, para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados é importante que haja uma ação conjunta de setores. Cabe à mídia, através do seu poder de influência propagar campanhas educativas incentivando a realização de denúncias contra o trabalho escravo e irregularidades fiscais, para que a população seja um fator auxiliador nesse combate. Por último, a Polícia Federal junto com o Ministério do Trabalho deve penalizar duramente os responsáveis pela exploração alheia. Dessa maneira, a escravidão irá minimizar-se.