No século XVI, ocorreu a colonização do Brasil e com ela a utilização da mão de obra escrava. Em 1888, a escravidão foi abolida devido à assinatura da lei Áurea, pela princesa Isabel. Porém, o trabalho forçado continua existindo até os dias de hoje. Logo, a desigualdade social somado à falta de fiscalização contribuem para a ocorrência dessa prática. Desse modo, um estado desigual força as pessoas necessitadas a buscarem tipos desumanos de trabalho para sustentar suas famílias. Dessa forma, a formação do indivíduo e sua classe social é essencial para conquistar um emprego formal, mas nem todos conseguem ter uma boa formação e, assim, sendo obrigados a trabalhar em condições precárias. Além disso, muitos adquirem enormes dividas com o empregador e, desse modo, nunca conseguem se livrar da exploração. Logo, pode-se observar os problemas causados pela desigualdade social e, como consequência, a diminuição do desenvolvimento humano, como pode-se notar na frase de Betinho, sociólogo brasileiro: “ O desenvolvimento humano só existirá se a sociedade civil firmar cinco pontos fundamentais: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade”. Outrossim, a ausência de fiscalização também contribui para a preservação do trabalho compulsório. Por conseguinte, o empregador não é denunciado e, assim, não tendo a devida punição. Atitudes criminosas como essas, em pleno século XXI e após o Brasil ter passado um longo período de escravidão, não deveria ocorrer, porém, o dinheiro fala mais alto e esses indivíduos não se incomodam com a exploração do próximo, pois tem em mente apenas o lucro final, contribuindo, dessa forma, para uma sociedade presa às desigualdades. Dessa forma, a participação da sociedade em geral é necessária para solucionar o problema e conquistar um país melhor. É importante, portanto, uma solução para eliminar essa prática. Logo, o governo deve aumentar a fiscalização e aplicar punições severas para as pessoas que utilizam esse tipo de mão de obra. Além disso, o governo deve ampliar o mercado de trabalho e distribuir cursos de capacitação gratuitos para a população que precisa e, assim, prepara-las para o mercado de trabalho. Ademais, a mídia deve, através de propagandas, informar à população que o trabalho compulsório é crime e como denunciar esses casos. As escolas, também, devem ensinar, desde os primeiros anos de estudo dos indivíduos, que todas as pessoas são iguais independentemente de escolaridade, etnia, religião, trabalho e etc.