Enviada em: 25/05/2017

Escravidão na contemporaneidade brasileira Quando o tema escravidão é abordado, uma das primeiras imagens que vêm à mente se refere a prisioneiros africanos forçados a trabalhar para proprietários de terras, realidade essa que se manteve até o final do século XIX e teve sua prática considerada ilegal com a promulgação da Lei Áurea em 1988.  Após 129 anos da abolição da escravatura, dados alarmantes sobre essa prática ainda são relatados em nosso país, populações vulneráveis como analfabetos, menores de 18 anos, imigrantes latino-americanos são expostos a condições degradantes de trabalho. A necessidade de meios para sobrevivência e pela grande incidência desses campos serem em áreas de difícil acesso onde a fiscalização acaba se tornando deficiente, torna o combate a esse tipo de prática mais difícil. Órgãos como Ministério do Trabalho, Secretaria Especial de Direitos Humanos, têm se mobilizado através de Leis e Projetos com o intuito de erradicar esse tipo de prática.   Essa temática ainda é atual e preocupante. Levando a uma necessidade maior de ações mais efetivas como, uma fiscalização atuante em regiões distantes dos centros urbanos e em áreas de fronteiras, penalidades mais rígidas como o aprimoramento de lei para a configuração de crime inafiançável, campanhas em órgãos de imprensa sobre a conscientização do trabalho escravo e a importância da denúncia e do não consumo de produtos resultantes desse tipo de prática. O escravismo é considerado internacionalmente como uma violação grave aos direitos humanos, no sentido de explorar e privar o exercício de sua liberdade, devendo ser combatido para que assim, indivíduos mais suscetíveis não sejam colocados em situações prejudiciais à sua saúde física e psicológica.