Enviada em: 31/05/2017

Com quatrocentos anos de escravidão, o Brasil tem uma cicatriz que ainda não foi superada. Porém, mesmo com a abolição da escravatura e em pleno século XXI, essa prática ainda encontra espaço pra se desenvolver. Portanto, desafios como a falta de conhecimento da população sobre o problema e a falta de comprometimento de alguns países com a causa precisam ser superados.    No Brasil, estima-se que mais de 160 mil pessoas sejam vítimas de alguma forma moderna de escravidão. Grande parte desse sistema não é visível ao olhos da população, ele acontece em casas, fazendas, construções civis e em outros tipos de propriedades particulares. Logo, muitas pessoas ainda acreditam que a escravatura foi abolida com a Lei Áurea, mas ela apenas se modernizou.       Por mais que as condições dos trabalhadores não sejam mais como no poema "O Navio Negreiro" de Castro Alves, a maioria dessas pessoas encontrava-se desempregada antes de receber a proposta de emprego da figura famosa do "gato", nome dado a aliciadores que vão atrás das pessoas oferecendo o tipo de proposta irrecusável para quem não está empregado. Nesse contexto, é possível ver que o desemprego e a falta de qualificação para trabalhos melhores são dois pontos que ainda pesam na vida de muitas pessoas ao redor do mundo.     Com isso, para superar esses desafios é necessário que fundações, como a The Walk Free Foundation, aliem-se às mídias sociais e promovam campanhas que exponham essa realidade a população para que isso fomente a busca das pessoas por medidas. A Organização Internacional do Trabalho deve, ainda, organizar um plano de medidas para os países, que deverão prestas contas regularmente sobre o progresso das atividades. O Ministério do trabalho de cada país deve, também, levar cursos profissionalizantes para áreas de extrema pobreza para que os habitantes dessas áreas tenham mais oportunidade de emprego. Assim, a liberdade seria mais que um documento na história de um país.