Forçar o trabalho braçal, em condições desumanas e insalúbres e com jornadas exaustivas, é considerado crime e existe no Brasil desde o período colonial. No Brasil Colônia, porém, estava intimamente ligado as etnias, o que atualmente mudou, pois, segundo estatísticas, estão incluídos imigrantes de diversas origens e até crianças. Apesar de algumas mudanças, assim como no período colonial, o trabalho escravo visa obter maiores lucros para o empresário por ter menores gastos e abusar dos trabalhadores. Abusos estes, como as altas jornadas, os trabalhos extremamente exaustivos e as más condições, ferem os direitos humanos e subtraem a dignidade, saúde e segurança do trabalhador. O problema da fome e da desigualdade no país estão ligadas à existência desse tipo de trabalho e torna-o possível pois os indivíduos não se submetem a ele por plena vontade mas sim por uma extrema necessidade e até mesmo sobrevivência. É preciso portanto, que o governo invista na geração de empregos legais, como a construção de obras públicas e indústrias por exemplo. Evidentemente, deve-se fiscalizar denúncias em relação ao trabalho escravo e punir de forma justa os responsáveis pelo crime. Além disso, deve haver um melhor acolhimento dos imigrantes e o incentivo à contratação deles nas empresas, para evitar o seu desamparo e a submissão a trabalhos abusivos.