Enviada em: 10/06/2017

O Período Colonial do Brasil, ao longo dos séculos XVI e XIX, foi marcado pelo tráfico negreiro e pela escravidão, em função do pensamento português de soberania. Embora date de séculos atrás, o trabalho escravo no país, em pleno século XXI, sugere as mesmas conotações de sua orgiem: imposição de superioridade e violência. No entanto, a ausência de discurso e o receio de denunciar dificultam a resolução dessa problemática, o que configura um grave problema social.     Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. Logo, é válido analisar que a falta de argumentação sobre o escravismo contemporâneo influi decisivamente para o seu continuísmo nas gerações futuras. À vista disso, é interessante ressaltar que, mais de 60% dos casos de trabalho escravo são oriundos de áreas urbanas. Ainda assim, conhecer a lei é fundamental para compreender os direitos humanos e, portante, para respeitar a cidadania.     Além disso, é cabível enfatizar que, é crime o ato de submeter um ser humano, independente de sua faixa etária, à trabalhos forçados ou a jornadas de trabalho exaustiva. Entretanto, omitir crimes, ao contrário do que se pensa, significa colaborar com a insistência do pensamento de dominação importa aos cativos. o que funciona como um forte empecilho para resolução dessa problemática.   Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar o respeito aos direitos humanos e exercício de denúncias. Posto isso, cabe ao Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério da Justiça, implementar, com mais rigor, o Artigo 149 na sociedade, no qual possa punir severamente; e além disso, promover palestras ministradas por defensores públicos acerca da liberdade e da cidadania garantidas pela lei brasileira para que o respeito humano seja definitivamente conquistado. Ademais, a Polícia Civil deve criar uma ouvidoria anônima, de modo a incentivar denuncias em prol do combate à problemática.