Enviada em: 12/08/2017

Hodiernamente, ainda existe trabalho escravo no Brasil. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social em 2015 foram resgatados 1.010 trabalhadores em condição análogas às de escravidão. Apesar do Brasil, ter proibido a escravidão no final do século XIX, ainda existe muita dificuldade em erradicar totalmente essa prática. Com isso surge à problemática seja pela insuficiência de leis, ou pela dificuldade de mudança da mentalidade social.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação prática estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, devido ao seu tamanho continental ainda existe lacunas na fiscalização por conta do baixo número de fiscais e falta de delegacias para dar suporte aos fiscais. Desse modo, evidencia-se a importância da prática da regulamentação como forma de combate à problemática.    O fato de crianças nascerem e conviverem vendo os familiares trabalhando em situação análoga a de escravidão torna-se um ciclo vicioso. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que crianças vivendo em um ambiente de exploração se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que, uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende adotá-lo por conta da vivência em grupo.    Urge, destarte, superar as barreira que interferem na erradicação do trabalho escravo - a Empresa Brasil Comunicação tem papel tem papel imprescindível na exposição de dados informativos seja na TV Brasil, seja nas rádios MEC e Nacional. Conscientizando a população para que denunciem quando houver suspeita de pessoas sendo exploradas. Ademais, o Estado, na figura de poder legislativo, deve criar  mais vagas para fiscais do trabalho e construir centros de apoio ao fiscais em regiões mais remotas garantindo assim a sua segurança.