Enviada em: 06/09/2017

Desde a Segunda Revolução Industrial e ascensão do Imperialismo, intensificou-se o trabalho escravo ao redor do globo, devido ao Darwinismo Social que considerava que uma sociedade superior a outra, assim tendo que explorar a sociedade dominada. Embora haja nos dias atuais organismos supranacionais como a ONU, Organização Internacional do Trabalho (OIT), além das leis nacionais que asseguram a integridade do trabalhador, ainda persiste na sociedade contemporânea o trabalho escravo.       De acordo com a Organização Internacional do Trabalho estima-se que existam à cerca de 21 milhões de trabalhadores no mundo vivendo em condições análogas à escravidão. Nesse contexto, os principais locais de incidência de trabalho escravo são as zonas ruais, devido a expansão agrícola e pecuária, além do difícil acesso de fiscalização nesses locais de grande extensão geográfica. Desse modo, o indivíduo permanece em condições sub-humanas, principalmente por contração de dívidas ou por ameaças e violência física e psicológica.          Paralelo a isso, os casos de migração irregular, devido aos fatores repulsivos da região de origem, corroboram para que esses indivíduos submetam-se ao trabalho escravo. Dessa forma, uma recente fiscalização feita pelo Ministério do Trabalho flagraram estrangeiros, em sua maioria em situação irregular vivendo em condições análogas á escravidão em oficinas subcontratadas da marca Zara, em São Paulo. Esses trabalhadores eram sujeitados a jornadas exaustivas de até 16 horas diárias, cerceamento de liberdade, além de conviver em um ambiente precário.         Portanto,com essas constatações, torna-se imprescindível medidas eficazes para o combate do trabalho escravo no século XXI. Para isso, é dever, principalmente dos organismos supranacionais como a OIT em manter severas fiscalizações em parceria dos estados nacionais em locais de maior incidência de escravidão, como também promover projetos de regulamentação de migração para que esses indivíduos tenham seu direito assegurado. Ademais, a mídia deve disseminar por meio de propagandas o combate do trabalho escravo na sociedade contemporânea, para que todos alcancem na prática, a liberdade.