Enviada em: 08/10/2017

Estimativas indicam que no Brasil haja de 20 a 100 mil pessoas submetidas ao trabalho escravo, sendo, a maioria crianças e adolescentes com idades inferiores à 16 anos. Muitos acham que a escravidão foi abolida no século XIX, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, mas o que poucos sabem é que esse tipo de feito ainda acontece, e vem crescendo assustadoramente a cada ano que passa. É considerado escravidão quando: coloca-se a saúde, tanto física quando mental do funcionário, em risco; há cerceamento de liberdade; ausência de assistência médica; não há descanso ou horário de almoço; jornada exaustiva de trabalho; entre muitos outros direitos que acabam sendo violados. Dos diversos trabalhos escravos contemporâneos do país, as áreas urbanas concentram cerca de 61% dos casos, sendo Minas Gerais, Maranhão, Rio de Janeiro, Ceará e São Paulo, os estados em que mais se praticam esse ato, muitas vezes, por falta de vigilância e fiscalização do governo. Ao contrário do que muitos pensam, as pessoas não trabalham nessas condições porque gostam, muitas são ameaçadas ou vivem clandestinamente no país, e esses são os únicos meios que as mesmas encontram de se manterem e ou manterem suas famílias. As penas judiciais aplicadas para quem pratica a escravidão contemporânea varia de 2 a 8 anos de prisão, além de multa e responder por violência, a pena é dobrada caso seja cometida em menores de dezoito anos ou em pessoas por conta de sua cor de pele, religião, etnia e nacionalidade. A mídia não fala muito sobre esse tipo de assunto, pois não haveria um retorno lucrativo considerável, mas comerciais e anúncios na internet expandiria melhor o assunto, fazendo com que atingisse um público maior e, de certa forma, abriria a mente das pessoas para as mesmas denunciarem empresas e ou fábricas que praticam esse feito, ajudando não só num melhor desenvolvimento para o país, mas também a salvar vidas inocentes.