Enviada em: 16/09/2017

Os desafios do combate do trabalho escravo no século XXI    No Brasil, a escravidão sempre esteve presente, esse foi o tipo de mão de obra utilizado durante o período colonial. Conquanto, apesar de sua abolição ter se dado em 1888 e as leis trabalhistas terem sido criadas na década de 1930, tal exploração ainda é clara em razão da ausência de fiscalização e desigualdade social.    Atualmente, de 25 a 100 mil pessoas trabalham nessas condições no Brasil, e 21 milhões de pessoas no mundo, muitas delas são crianças e adolescentes, que são privadas de ter acesso á educação, e colocam em risco sua saúde física e mental. O combate desse mal se torna complexo pela falta de fiscalização e desconhecimento da população sobre esse problema brasileiro.    Em 2012, 2700 pessoas foram resgatadas deste trabalho escravo contemporâneo, em condições degradantes. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental.     Portanto, fica evidente que ainda há entraves para garantir que as pessoas saiam dessas condições precárias. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, dessa forma, cabe ao governo em parceria com o Ministério da Educação, realizar palestras para informar as pessoas sobre a importância da educação e de realizar denúncias sobre o trabalho escravo. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego, com apoio do governo, deve proporcionar cursos técnicos em regiões carentes.