Enviada em: 16/09/2017

No Brasil, a escravidão esteve presente desde a sua formação, sendo utilizada como ferramenta de mão de obra durante o período colonial. Todavia, apesar de sua abolição ter ocorrido no ano de 1888, através da Lei Áurea, seu legado persiste na sociedade atual. Com isso, surge a problemática da falta de fiscalização, seja pelo preconceito racial, seja pela exploração trabalhista.   Cruz e Sousa, um dos precursores simbolistas, sofreu discriminação por ser negro, não podendo assumir determinado cargo no tribunal, por consequência, primava pela cor branca em seus poemas. O racismo tornou-se um tabu criado pela sociedade, a qual a falta de senso crítico corrobora para influenciar na opinião alheia, produzindo possíveis conflitos na sociedade contemporânea.   Em decorrência da concentração de renda, milhares de trabalhadores vivem em condições análogas à escravidão - em situação insalubre, sem o devido sálario e a jornada exaustiva, como cenário de quase servidão. A maior dificuldade para acabar com o trabalho escravo é a reincidência, uma vez que muitos trabalhadores não qualificados acabam voltando para a situação que tinham antes, sem opção de emprego, se sujeitando às condições subumanas de trabalho.    Infere-se, portanto, que o cenário do trabalhador, desde sempre, é problemático. Assim, cabe à mídia, por meio da publicidade, campanhas educativas que incentivam a realização de denúncias. Além disso, o Ministério do Trabalho e do Emprego, em parceria com empresas privadas, deve criar cursos técnicos para as regiões mais carentes, garantindo novas oportunidades de emprego. Dessa forma, minimiza-se o trabalho escravo do século XIX.