Mesmo sendo abolida em 1888 pela lei Aurea, a escravidão ainda é muito presente no Brasil contemporâneo. As pessoas à mercê de necessidades financeiras ou até mesmo da falta do conhecimento de suas condições, são as principais vítimas do trabalho escravo. Quando não há condições financeiras suficientes para a sobrevivência, qualquer proposta de emprego é aceita sem o mínimo de indagação, pois o indivíduo que se encontra nessa situação, não tem conhecimento, muitas das vezes, de uma proposta de vida melhor a qual está a se subordinar e acaba aceitando essa realidade como algo normal no qual não tem solução. Some a isso pessoas desumanas que querem obter lucro ao máximo e tirar o maior proveito de trabalhadores em más condições sem sequer dar o básico de segurança e conforto, colocando-os em condições desumanas de serviço, forma-se uma grande catástrofe e a volta de uma escravidão ainda mais severa que antigamente. Portanto para que seja eliminada ou reduzida significativamente essa pratica, é necessária uma ação conjunta do Poder Legislativo, das Secretarias do Trabalho e das Policias Federais, Rodoviária e Civil, para que simultaneamente fiscalizem e ofereçam mais empregos para os cidadãos de regiões desprovidas de trabalhos dignos, evitando assim pessoas em péssimas condições financeiras, logo menos pessoas menos pessoas sob o controle do trabalho escravo.