Enviada em: 29/09/2017

Os desafios do combate do trabalho escravo no século XXI    No Brasil, a escravidão é um elemento que esteve presente desde a sua formação, uma vez que esse foi o tipo de mão de obra utilizado durante o período colonial. Todavia, apesar de sua abolição ter ocorrido em 1888 e as leis trabalhistas terem surgido na década de 1930, tal exploração ainda é evidente em razão da desigualdade social e insuficiência da fiscalização.      As vítimas de trabalho escravo podem variar, a maioria é do sexo masculino, outra parte é do sexo feminino e ainda há as crianças, o que torna ainda pior, visto que, além de ser trabalho escravo é um trabalho escravo infantil. Boa parte dessas vítimas é levada para fazendas, muitas trabalham sem condições mínimas de segurança, sem receber salário, e ainda ficam devendo para os patrões, pois precisam de dinheiro para alimentação e outras necessidades, e esse dinheiro só é dado pelo patrão, fazendo com que aquele empregado não se torne livre. A junção dessas condições pode levar esses trabalhadores a um desgaste tanto físico quanto psicológico, pois são forçados a trabalhar em jornadas exaustivas para pagarem o que devem.   A constituição brasileira assegura a liberdade de todo indivíduo, logo, o Estado deve garanti-la aos cidadãos, intervindo com leis mais severas que considerem crime o trabalho escravo. As mídias e ONGs devem, por meio de campanhas publicitárias, falar sobre o trabalho escravo, mostrando meios de se certificar corretamente acerca dos trabalhos oferecidos. Por fim, as escolas devem promover palestras, instruindo desde cedo para que essas crianças, futuros adultos, não virem trabalhadores escravos, pois qualquer um pode ser a próxima vítima.