Enviada em: 24/10/2017

Quando se fala em trabalho escravo, as pessoas já lembram do passado e voltam à época em que viajantes cruzavam continentes em navios cheios de gente sendo transportadas como escravas, para trabalhar duro na exploração das riquezas de uma determinada terra.       Porém, o que muitas dessas pessoas não sabem ou até sabem, mas não dão a devida importância, é que a escravidão ainda existe e continua se disseminando pelo mundo. Contudo, trazendo essa realidade para o Brasil, em pleno século XXI, o que se pode observar é a questão dos trabalhadores do campo, das lavouras e fazendas, que são contratados com a promessa de uma vida melhor, de um trabalho remunerado para garantir o próprio sustento e o de suas famílias, mas acabam caindo numa armadilha, sendo mantidos presos sob o domínio total dos escravizadores. Existem vários casos em que muitos desses trabalhadores não conseguem ser resgatados e permanecem vivendo em condições precárias por dias, meses e até anos. Todavia, há as exceções que conseguem fugir e denunciarem às autoridades, para que elas possam tomar as medidas cabíveis. A lei garante total liberdade de um indivíduo exercer o seu direito de ir e vir, de ser livre para escolher aonde e como quer trabalhar, sem ter que ser submetido à jornadas exaustivas de trabalho e pune os indivíduos que cometem o crime de escravidão, mas será que funciona mesmo? Na prática pouco se ouve falar nas pessoas que foram presas por terem cometido o crime de escravizar pessoas. Pouco se sabe sobre como a pena foi aplicada e se o indivíduo, cumpriu ou não, o que está previsto em lei. Combater a escravidão no país, ainda é um dos maiores desafios para as autoridades, mas se as leis fossem mais rígidas ao punir os criminosos, o país reduziria a zero, o número de pessoas que vivem em condições precárias de vida. A escravidão é retrocesso. A escravidão é crime.