Enviada em: 13/12/2017

Uma violação persistente    O trabalho escravo e seus novos modelos de exploração ainda são uma violação de direitos humanos que persiste no país. O Brasil foi uma das primeiras nações a reconhecer a existência do trabalho escravo contemporâneo em seu território, e desde então milhares de trabalhadores são libertados de situação análoga a escravidão em áreas econômicas rurais e urbanas.     É considerado trabalho escravo qualquer tarefa degradante que possa impossibilitar o trabalhador da sua liberdade. Atividades como extração de minério, indústria e construção civil são líderes neste tipo de crime. Em zonas urbanas como São Paulo, a indústria têxtil acaba empregando estrangeiros, que muitas das vezes não conhecem as leis trabalhistas, e são alvos fáceis de engano. Na zona rural, crianças e adolescentes trabalham na lavoura e pecuária desde muito novos.     Embora seja um trabalho desumano, muitas pessoas não possuem melhores opções de sustento; crianças precisam escolher entre educação e alimentação, estrangeiros entre a miséria e o mínimo de subsistência. Neste cenário, empregadores aproveitam da situação, fornecem o básico do básico e destroem a saúde mental e física, e no caso das crianças, traçam destinos, já que essas não terão acesso à educação.     Sendo assim, além de uma fiscalização forte e eficiente, a fonte do problema precisa ser combatida concomitantemente, estes estrangeiros precisam de trabalho e auxílio moradia por parte dos órgãos responsáveis pela imigração até que este se estabilize, programas como o bolsa família aperfeiçoados para garantir a permanência das crianças nas escolas e empresas reincidentes devem ser fechadas, assim o ciclo do trabalho escravo será combatido até que haja a extinção.