Desde a colonização, quando negros oriundos da África desembarcaram no Brasil de forma forçada, começou-se a apropriação de sua liberdade. Embora a opressão se manifeste de diferentes maneiras está sendo ocultada diante à sociedade atualmente. Nesse contexto, deve-se analisar como a omissão de vistorias e a desigualdade social provocam os casos de tal problemática na vida dos trabalhadores. Em principio, a falta de fiscalização é responsável pela prática do trabalho escravo. Isso acontece porque na sociedade em que vivemos, o supervisionamento em áreas que são recorrente o caso de escravidão é superficial e fraco. Em decorrência dessa omissão, a prática serviçal acontece em grande escala, com mais liberdade para os patrões explorarem sem a averiguação dos direitos dos empregados . Não é atoa, então, que segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apenas no Pará desde do ano 2003, quase 10 mil pessoas foram encontradas em condições similar à escravidão. Atrelada à omissão de vistorias, a desigualdade social também é responsável pelos casos de trabalho escravo no século XXI. Isso ocorre devido a sociedade achar que por algumas pessoas ter baixa renda ou serem negras, ela deve ser submetida a trabalhar de forma escravizada. De maneira análoga, o livro "Vidas Secas" de Graciliano Ramos retrata a história de um homem branco de olhos claros, mas por não ter condições financeiras foi escravizado. Por consequência do desequilíbrio social, as vitimas têm a saúde mental e física prejudicada com a jornada exaustiva. Torna-se evidente, portanto que a negligência de vigilância e a desigualdade social são obstáculos no combate do trabalho escravo, o qual deve ser solucionado. Logo, o Ministério da Defesa deve recrutar fiscais qualificados para a melhoria das vistorias sendo elas mais aprofundadas e severas. Além disso, o Ministerio da Justiça deve corroborar leis trabalhistas onde reforça os direitos dos individuos e penalizações para o autor dos trabalhos abusivos. Dessa forma, o trabalho escravo cessará.