Enviada em: 18/04/2018

Família é um agrupamento humano formado por indivíduos com ancestrais em comum e também por laços afetivos e que geralmente vivem em uma mesma casa. Para se possuir um ambiente familiar agravável e organizado é necessário um planejamento, que envolve fatores como os filhos.     Dessa forma, no processo de organização familiar é fundamental o controle da natalidade, já que o custo na criação de um filho é alto e na maioria dos casos os pais não tem condições financeiras abastadas, fazendo com que quanto mais filhos tiverem menos será gasto com com cada um deles em educação, saúde e cultura.    Sendo assim, o Governo Brasileiro oferece em todos os postos de saúde públicos do país métodos contraceptivos, como as pílulas, o diafragma e o DIU, onde a mulher poderá escolher quais deles lhe é melhor.     Entretanto, essas formas anticoncepcionais não surtem um grande efeito, tendo em vista que praticamente metade das gravidezes não são planejadas, é o que revelou uma pesquisa do Ministério da Saúde no ano passado. Em grande parte, as mães são adolescentes e não foram orientadas de forma correta sobre como funcionam os meios anticoncepcionais, como aconteceu com uma jovem de 15 anos no Acre, que revelou em um documentário da Rede Globo em 2016, que ficou grávida por não saber que as pílulas deveria ser ingeridas diariamente para surtirem efeito.    Desse modo, a principal consequência de uma gravidez surpresa é a perpetuação da pobreza, pois, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgados em 2017, de 3 em cada 5 jovens que são mães, e não engravidaram de maneira planejada, não trabalham nem estudam, o que de certa forma contribui para que as condições de moradia, alimentação, educação, saúde e cultura não sejam as adequadas.    É necessário, portanto, que o Estado possa agir de de três formas: Primeiramente, deve-se liberar a legalização do aborto e fazer com que ele seja ofertado no SUS (Sistema Único de Saúde). Em segundo lugar, o Ministério da Educação deveria ser feito um plano nacional nas escolas, onde seria instituída a matéria de educação sexual e planejamento familiar, onde seriam ensinados aos jovens sobre métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis e construção familiar adequada. Além disso, é fundamental a criação de  uma ajuda financeira para mães adolescentes e que tenham renda familiar menor que um salário mínimo. Tudo isso é imprescindível para que se melhore a condição de vida das famílias e consequentemente diminua os índices de pobreza.