Enviada em: 15/08/2018

A pirâmide etária brasileira sofreu modificações ao longo das ultimas dé-cadas. Isso se deve, essencialmente, pela diminuição da taxa de natalida-de no país. Apesar disso, o planejamento familiar no Brasil ainda apresenta muitas falhas passíveis de correção. Nesse sentido, uma questão de raiz  de cunho religioso em conjunto com falta de uma educação eficaz configu-ram-se como os principais desafios dessa problemática.    Desde o Brasil colônia, a Igreja Católica constituiu-se como a mentora dos valores sociais que regem a população e mesmo com o fim desse sis-tema de padroado no século XIX, percebe-se que até hoje o comportamen-to da sociedade reverberasse aos padrões ditados pela religião. Como observa-se a visão preconceituosa por boa parte da população sobre as ações de controle de natalidade, pela a resistência do uso de contracepti-vo. Dessa forma, nota-se que que fatores religiosos prejudicam o planeja-mento familiar.      Em paralelo a isso, dados da Organização Mundial da Saúde notificam que o número de gravidez não desejada não param de crescer, o que evidencia a falta de planejamento. Isso é reflexo da falta de uma educação pública eficaz, tendo em vista que a maioria da população depende desses serviços fornecido pelo Estado. Assim, a educação não conseguir cumprir uma das suas principais funções que é formar indivíduos mais conscientes, em que nesse contexto, é a conscientização em enxergar o planejamento familiar como uma realidade que deve ser aplicada.     Diante dos fatos supracitados, requer que a sociedade compreenda  que se conviver em comunidade é estar aberto para novos posicionamentos que beneficiam todo o corpo social, dessa forma, faz necessário que a mí-dia desenvolva campanhas publicitárias com intuito de fomentar essa cons-cientização, nesse caso, ao uso de contraceptivo. Ademais, é essencial que o Estado direcione mais recurso às instituições de ensino para que essas consigam exercer as suas funções basilares e consequentemente terão ferramentas eficientes que auxiliam na responsabilidade sexual.