Planejamento de um filho Planejamento Familiar é quando um casal planeja a chegada dos filhos e também a prevenção de uma gravidez indesejada. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os programas de planejamento familiar foram responsáveis pela diminuição de um terço da fecundidade mundial, entre os anos de 1972 e 1994. Percebe-se que muitos indivíduos utilizam os programas do Governo para se prevenirem e conseguirem administrar sua vida da maneira que planejaram, no entanto grande parte da população não conseguem planejar e a consequência é uma gravidez indesejada. Conforme uma pesquisa realizada no site Trocando Fraldas, em 2017, mais da metade das entrevistadas (56%) engravidou pelo menos uma vez de forma não planejada e mulheres da região Norte, liderada pelo Amazonas, são as que mais engravidam sem querer com 60%, principalmente adolescentes grávidas. Essa consequência ocorre por vários motivos, como, por exemplo, a falta de informação sobre sexualidade e métodos contraceptivos, a falta de perspectiva e planejamento do futuro e a ''falsa segurança'' que essa situação não irá acontecer. Segundo outra pesquisa realizada pelo site Trocando Fraldas, revela que 3 em cada 5 gestações não planejadas ocorrem porque o casal não se preveniu e outros 19% são atribuídos a uma falha do anticoncepcional. Outrossim, em muitos casos o bebê não é desejado pelos pais, ou os pais não possuem condições para sustentar o filho e a consequência é o aborto ou a doação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo site G1, em 2016, 39% das mulheres que não desejaram ficarem grávidas abortaram o filho, e cerca de 40% doam para a adoção, ou seja, pelo fato dos pais não usarem métodos contraceptivos as crianças podem ser mortas ou serem doadas para abrigos, gerando um problema social (pelo fato da demora no processo adotivo e pela falta de recursos dos abrigos). Portanto, todas as pessoas possuem o direito de decidirem se terão ou não filhos, e o Estado tem o dever de oferecer acesso a recursos informativos e educacionais, por meio das escolas com palestras e aulas vinculadas a esse assunto. O governo poderá promover mais propagandas, entrevistas, depoimentos por meio das mídias sociais, alertando os jovens e os adultos sobre a importância do uso de métodos contraceptivos, orientar que não apenas as mulheres devem se prevenir mas como os homens também e os desafios para criar um filho (gastos com alimentação, saúde, segurança, educação entre outros).