Enviada em: 28/09/2017

Desinformação. Ignorância. Atraso. Despreparo. Omissão. Essas são algumas constantes da falta de planejamento familiar no Brasil. Assim, mesmo se passando tantos anos, e com toda evolução tecnológica,  essa ainda é uma grande problemática brasileira. Nesse sentido, percebe-se que dois de seus grandes fomentadores são a falta de informação dos cidadãos mais pobres e a incompetência do estado em dar uma estrutura de qualidade a população.      Nesse contexto, é importante salientar que, a pouquidade de referências das pessoas, principalmente das menos abastadas, são importantes geradores de despreparo conjugal. Segundo o site do senado federal: 73% das crianças que nascem no país são dos estratos mais pobres da população. Torna-se claro, nesse sentido, que a desinformação e o crescimento populacional desestruturado são grandezas diretamente proporcionais, e um contribui para o outro, se auto-alimentam.     Ademais, outro fator primordial para essa adversidade, é o despreparo governamental em dar um suporte básico aos habitantes. De fato, como disse o médico Drauzio Varella ''A falta de acesso aos métodos de planejamento familiar é uma das maiores violências do governo contra os mais pobres''. Com isso para se resolver esse problema a condição sine qua non é o posicionamento do estado.     Fica evidente, portanto, que é preciso instruir a população e habilitar os administradores. Nesse sentido, faz-se necessário que o governo juntamente com ONGs, informem os cidadãos por meio de palestras e distribuição de apostilas didáticas sobre planejamento familiar. Além disso é importante que o ministério publico fiscalize os ocupantes de cargos públicos, por meio de investigações e, se preciso escutas telefônicas, para a punição de burladores da lei. Sendo relevante ainda, se constatada corrupção, a extinção dos recursos de diminuição de pena e do sistema de prisões domiciliares. Só assim, enaltecendo a preparação e a organização, que a ignorância e a desinformação serão combatidas.