Enviada em: 29/09/2017

Mais de Sete Irmãs    A terra terá até o fim do século 11 bilhões de pessoas segundo pesquisa da ONU em 2011. As transformações sociais em curso nos países com o crescimento populacional perpassam a qualidade de vida pelos serviços oferecidos pela cidade como educação, segurança e saúde, além do impacto ambiental de uso dos recursos do planeta. O planejamento familiar, quando em curso, estrutura o crescimento e a adaptação humana à terra.    O planejamento familiar foi tema de uma das produções da Netflix, Sete Irmãs, que questiona o aumento absurdo da população e políticas de planejamento familiar como a política do filho único. O meio ambiente e as políticas públicas comprovadamente não estão preparadas para o boom planetário, como qualquer curva adaptativa, quando forçada além do limite biótico pode enfrentar o risco de extinção. Um dos maiores retratos desse despreparo em termos humanos é o aumento da favelização e da violência pública.    O retrato dos países de terceiro mundo populosos como o Brasil atravessa crises de políticas públicas, tal qual o caos da violência pública no Rio. Outra prova de planejamento familiar falho é o aumento das DST's, que calham no mal uso dos métodos preservativos, automaticamente cresce os casos de gravidez indesejada. O descontrole estatal não trata do planejamento familiar, mas sim da contenção familiar, por exemplo, com o aumento exponencial de prisões e presos no país.   A família é o núcleo básico do país e a má gerência dela reflete em problemas nacionais como: violência, mal uso do meio ambiente, educação e moradia deficitária. A política de planejamento familiar mais eficaz é a popularização dos métodos contraceptivos, seja por campanhas do Ministério da Saúde até aulas de educação sexual nas escolas. Outro pilar é a organização de políticas públicas nas cidades promovendo educação, segurança, saúde e mobilidade urbana de qualidade.