Enviada em: 30/09/2017

A gravidez indesejada é recorrente principalmente entre as populações mais carentes do país. A falta de verba para os hospitais superou o mínimo necessário para repasse no Estado do Rio de Janeiro e, além disso, o atendimento com agentes responsáveis do planejamento familiar não está ao alcance de todos. Nota-se que além da falta de instrução, o acompanhamento antes e durante a gestação são escassos.      Não obstante, o número de abortos espontâneos por falta de cuidados médico ou prevaricação são preocupantes, paralelamente, devido a falta de elaboração, poder aquisitivo favorável e medo, muitas mulheres recorrem a clinicas clandestinas expondo suas vidas a riscos imensuráveis. De acordo com as ideias marxistas, devido à discrepância econômica o acesso ao básico para vida do cidadão chega apenas para alguns e geralmente, aos que podem pagar.     Á medida que a balança da desigualdade evolui, o país sofre com os reflexos de alta mortalidade, baixa qualidade de vida e desenvolvimento socioeconômico. A falta de estrutura e preparação para gerar um filho desencadeia fatores que prejudicam a vida da mulher refletindo na família e sociedade, muitas não concluem o ensino fundamental ou médio, não possuem acesso à saúde de qualidade durante a gestação, ou seja, a falta de ação do Estado promove uma crise de difícil resolução.      Conclui-se que a intervenção da esfera Federal é necessária para garantir os repasses de verbas de maneira correta de forma que seja possível ampliar a construção de hospitais e postos de saúde em locais carentes, garantir a contratação de agentes sociais orientadores na organização familiar, além de interferir na qualidade do atendimento inserindo fiscalização nos locais. O impacto positivo será gradativo, mas é necessário que essas medidas sejam planejadas para promover a ascensão da saúde para a sociedade.