Enviada em: 03/10/2017

Na China,no final da década de 70,foi adotada a "Política do filho único",em que determinava que casais poderiam ter apenas um filho legalmente.Similarmente,no Brasil,o crescimento demográfico desproporcional vem atingindo o planejamento familiar da sociedade.Assim,necessitando com urgência de medidas que amenizem essa problemática,como a eficiência da lei e amenização de doutrinas religiosas.       Em uma primeira análise,sob a ótica social,a ineficácia da lei que apoia o planejamento familiar no Brasil,é de grande relevância para a persistência do panorama atual.Essa argumentação alicerça-se no fato de que,a falta de conscientização da sociedade,dando ênfase as de áreas menos favorecidas,é uma realidade frequente.Nesse sentido,de acordo com a lei 9.263/96,há a inclusão de métodos contraceptivos gratuitos e vendas de anticoncepcionais a preços reduzidos nas farmácias populares.Porém,a falta dessa informação nas comunidades gera o aumento desenfreado da população,gerando a marginalização nas favelas,elevação do índice de desemprego no país,desigualdade social e a interrupção no planejamento de vida dos geradores.       Ademais,em um segundo plano,do prisma religioso,o termo família,desde o princípio,é idealizado com a criação do homem e da mulher,que possui o objetivo principal da procriação,garantindo as gerações futuras.Sendo assim,essa imposição determinada por diversas crenças - principalmente o catolicismo -,influência através da fé,os religiosos.Com isso,através de uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo,76% dos casais que seguem uma doutrina,afirmam que é obrigação de um casal possuir filhos.       Dessarte,evidencia-se que os desafios do planejamento familiar no Brasil se dão por conta da ineficiência da aplicabilidade da lei e imposições de caráter religioso.Nesse sentindo,a imprescindível que o Governo Federal,pressione os órgãos de fiscalização,para imporem a efetividade da lei,principalmente nas áreas mais desfavorecidas em educação e verbas.Levando a informação da  importância dos métodos contraceptivos e a disponibilidade do Estado em liberar,gratuitamente,os mesmos.Além disso,propagar,com a ajuda dos meios de comunicação e da arte em espaços públicos,encenações de casos familiares em que não programaram o crescimento familiar,mostrando as consequências dessas ações e,paralelamente,como evitar ou reverter essa situação.Portanto,com a vigência dessas medidas,adotar uma medida mais severa como o Governo Chinês,não será uma realidade brasileira e certamente,o país estará a caminho de construir uma sociedade mais justa a todos.