Enviada em: 10/10/2017

Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos como a ausência de planejamento familiar. Neste contexto dois aspectos fazem-se relevantes: o não uso de contraceptivos de alguns indivíduos e o corpo social em que o mesmo está inserido. Diante da gravidade dessa questão, é crucial a mobilização do Estado juntamente com a população para resolver o assunto apresentado.    Com efeito, são vários os casais que optam por não utilizar meio contraceptivos, as razões disso podem variar. Sabe-se, que algumas mulheres escolhem não ingerir pílulas devido aos efeitos que o remédio pode causar, como infertilidade, descontrole do humor e maior risco de doenças como trombose e até mesmo o câncer. Além disso, as regiões menos favorecidas têm pouco acesso aos métodos que evitam uma gravidez, assim, por falta de recursos e informações os mesmos terminam por não aderir tais opções.       Ademais, as áreas mais pobres no país tem índices elevados de natalidade se comparado as demais localidades, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a baixa escolaridade é um dos principais fatores para essa consequência, acima até mesmo das questões econômicas da família. Soma-se isso ao contexto que os jovens estão envolvidos, se a comunidade lida frequentemente com casos de mães solteiras, adolescentes com filhos e instabilidade financeira presente na maioria das casas, é normal que os pertencentes desse meio social também façam parte de situações semelhantes a essas em suas vidas.    Portanto, para que haja um efetivo planejamento familiar é imprescindível a obtenção de um esforço coletivo. Sendo assim, urge que o Ministério da Saúde adote meios alternativos do controle de gravidez, desta forma, além da distribuição de anticoncepcionais e camisinhas nos postos de atendimento, é importante a disseminação de métodos como o Billings, que é totalmente natural e deve ser propagado através de redes virtuais, palestras nas comunidades e por meio de panfletos. Acrescenta-se ainda investimentos em educação, principalmente nas regiões mais carentes, onde o Ministério da Educação deve incentivar a formação da população, além de oferecer cursos de profissionalizações simples mas que auxilem os alunos a ingressarem no mercado de trabalho. Só assim, agindo na causa do problema essa nação poderá oferecer uma melhor qualidade de vida a toda população.