Enviada em: 17/10/2017

Nos últimos anos, de acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a pirâmide etária brasileira mudou, atualmente a expectativa de vida aumentou e a taxa de natalidade reduziu. No entanto, mesmo com a inversão no perfil da população, a metade dessas formam famílias sem nenhum planejamento. Nessa perspectiva, a desatenção do governo frente aos obstáculos do planejamento da família proporciona gravidez indesejadas e doenças sexualmente transmissíveis.       Em primeiro plano, apesar da implantação de uma política de planejamento familiar, em 2007, 46% dos nascidos vivos são fruto de uma gravidez não planejadas. Sem dúvida o descaso do Estado contribui para a ineficácia do programa, não só pelo desabastecimento dos contraceptivos nos postos de saúde, como também devido a dificuldade da realização de   métodos definitivos de contracepção no SUS, afetando, principalmente, a classe com baixa renda, as quais não tem condições de acesso a esses.       Somado a essa questão, tem-se a carência das ações educativas sobre a saúde sexual e reprodutiva, propiciando assim, a desinformação à pessoas de pouca escolaridade. Aumentando, consequentemente, a taxa de natalidade, que agrava o problema social do país, bem como a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, na qual a prevenção é o uso de camisinha e a educação sobre a gravidade das mesmas.        É seguro afirmar, portanto, a importância de superar os desafios do planejamento familiar para atender a necessidade da nação. Neste sentido, cabe ao Governo, ampliar os orçamento do projeto de planejamento familiar, por meio da contratação de novos funcionários, que além de atender nos postos de saúde possa ampliar os beneficiados pelo programa de contracepção defenitiva, a fim de reduzir os gastos públicos com os programas sociais e os gastos com a saúde.