Enviada em: 10/08/2018

As pinturas rupestres desenvolvidas no período da pré-história, tinha como objetivo introduzir a comunicação entre os povos antigos. Tal contexto é fundamental para entender o surgimento da arte e da linguagem, revelando aspectos que serviram de base para a implementação da atual cultura, conjuntura esta, ainda desvalorizada no Brasil. Assim, a ampliação do acesso a este meio educacional torna-se importante, principalmente para a garantia da identidade e da formação crítica social do cidadão.    É primordial ressaltar como propulsora dessa realidade o próprio processo histórico de colonização brasileira, o qual foi marcado pela limitação dos elementos culturais importados da Europa e só quem detinha o direito de absorvê-los era uma parcela da população considerada nobre. Segundo o Antropólogo Claude Lévi-Strauss, a interpretação do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como eventos históricos e as relações sociais. Dessa forma, é possível compreender o porquê da educação cultural ainda ser pouco conhecida e abordada na comunidade estudantil do país.       Nesse sentido, a dificuldade adquirir informações e atividades culturais nas instituições de ensino e no ambiente público tornou-se algo comprometedor, um problema que poderá afetar a socialização e o comportamento ético e moral do indivíduo. Segundo o pedagogo Paulo Freire, quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor, revelando o quão importante é tais elementos do conhecimento para a manutenção e o equilíbrio da sociedade vigente.   Em virtude dos fatos mencionados, percebe-se a importância de resolução de tal problemática, para isso é necessário a intervenção do Ministério da Educação e da Cultura implementando um programa de ensino sociocultural, através da inserção de atividades como a arte, a música e o estudo literário nas instituições de ensino e em ambientes públicos, desenvolvendo indivíduos críticos e identitários.