Enviada em: 30/04/2017

O filósofo Alexandre Pope já dizia, um pouco de cultura é uma coisa perigosa. A cultura permite que, um povo tenha sua própria identidade. Por isso a democratização da mesma é um passo importante para um país tão vasto no campo cultural como o Brasil.   Primeiramente vale pontuar que, a cultura deveria ser acessível para todos, se é ela que constrói o modo de ser, participar ou se integrar das pessoas, a mesma não pode ser elitizada. A Indústria Cultural vez justamente isso, como um meio de adquirir capital, encetaram a cobrar preços paulatinamente maiores e levaram lugares como os, museus, cinemas e livrarias para o grande centro das cidades.   Com isso, houve uma espécie de segregação cultural, aonde se encontra o desafio para democratizar a mesma, as classes baixas sem acesso, por não poder pagar ou se transportar para os lugares com essas atrações, passaram a serem considerados obtusos. Estendendo-se ao exemplo dos livros, uma pesquisa feita pelo jornalista Rodolfo Viana mostra que, no Brasil um livro custa aproximadamente 6,47% do salário mínimo, uma pessoa que vive apenas dele não tem condições de tirar esse valor de sua renda mesmo se tratando de um bem tão precioso para o conhecimento.   Á vista disso, para que seja superado os desafios de democratização ao acesso a cultura no Brasil é necessário que haja a decentralização da mesma. O governo tem que investir em bibliotecas públicas, havendo pelo menos uma em cada município, campanhas que visem a entrada gratuita de pessoas de baixa renda em espetáculos e projetos de Lei que estipulem uma verba anual ás escolas, para que as mesmas possam levar os seus alunos á teatros, museus e biblioteca, ampliando o acervo cultural desses que serão o futuro do país.