Enviada em: 28/04/2017

No Governo Sarney(1985-1990)foi criado o ministério da cultura,o qual tinha o dever de:torna-lá mais acessível a todos os públicos e investir em expressões artísticas de classes menos favorecidas,reafirmando a sua importância para a identidade nacional.Todavia,mais de 30 anos depois,cabe a pergunta:até que ponto há uma verdadeira democratização no acesso a essa cultura difundida?      Seguindo o limiar de que meios de cultura como o cinema e museus são de difícil acesso no Brasil-principalmente quando é observada a Região Nordeste-,questionamentos tornam-se válidos:séria a cultura atual só para classes mais favorecidas?por mas que a respostas deva ser "não",dados empíricos mostram o contrário:Os 10% da população brasileira com maior renda consomem quase 60% dos meios de cultura atuais,quando,por outro lado,mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram se quer um espetáculo de dança.      Para se ponderar o consumo de cultura de uma civilização,algumas coisas devem ser entendidas,por exemplo:para o consumo de artes mais eruditas como óperas e obras de arte renascentistas,é importante toda uma educação prévia,que se inicia na escola.Aí que mais uma vez o debate sobre a democratização é válido:seguindo do pressuposto que nem todas as pessoas tem condições financeiras de obter toda essa "educação artística prévia",tendo em vista que escolas públicas tem um menor comprometimento quanto a isso-quando comparada a particulares.     Ratificando o ideal de difusão cultural criada pelo ministério da cultura,algumas mudanças devem ser feitas:Escolas podem organizar excursões de visitas a museus e salões artísticos pelo Brasil,como também aplicar metodologia de estudo com alguns filmes e documentários que possam ajudar.O governo,pode investir em expressões artísticas mais variadas e apresenta-las em praças públicas por exemplo,como também,aplicar salas de cinema em municípios brasileiros que não possuem-priorizando municípios do Nordeste.