Enviada em: 26/04/2017

Desde a época da escravidão a relação de submissão e esquecimento para aqueles que não possuíam um poder aquisitivo elevado já eram marcante e se estendem até os dias atuais.Tendo em vista que a educação é a base para a formação de um conhecimento cultural de qualidade.O descaso por parte dos governantes acaba por gerar uma limitação na construção dos nossos cidadãos,acarretando assim uma série de consequências.     É notório o aumento nos índices de analfabetismo funcional,tecnológico e até mesmo total,surgidos devido a falta de mecanismos que incitem a curiosidade dos estudantes pela busca de um conhecimento cultural e acadêmico,levando essas pessoas ao desinteresse e deixando-as a mercê de uma sociedade marginalizada pela negligência das autoridades.   Cabe ressalvar que,a inexistência de atividades culturais ou socioeducativas em ambientes carentes está diretamente ligada ao aumento das taxas de criminalidade,advindas de indivíduos (crianças,adolescentes e adultos) que não obtiveram estratégias para driblar o crime e depositar seu tempo em ambientes que ajudariam na sua formação identitária,acadêmica e crítica.Desse modo,fica mais evidente o que o sociólogo Foucault estava correto ao dizer: Nada é politico,tudo é politizável,tudo pode torna-se político.Ou seja,uma pessoa pode ser modelada a partir das oportunidades que lhes forneceram.     Portanto,medidas são necessárias para resolver o impasse.Sendo assim,as autoridades deverão focar na alocação de recursos para regiões carentes.Dessa maneira,a criação de espaços com disponibilização de oficinas,filmes,livros,computadores e profissionais da área para guiar os alunos nas diretrizes do conhecimento cultural.Além da institucionalização de projetos que entreguem mensalmente livros educativos,para que esses indivíduos criem seu próprio acervo.Tais medidas ajudariam na democratização de um conhecimento cultural independentemente da renda,classe ou região.