Enviada em: 06/05/2017

As políticas de democratização cultural, surgiram na França nos anos 60/70 e mantêm-se até hoje como modelo. Desde sua origem seu objetivo é a superação das desigualdades de acesso para a maioria da população. Podemos perceber que os maiores centros de artes e cultura estão localizados em regiões específicas, ou seja, os indivíduos que vivem na cerne,  provavelmente, têm aquisição com facilidade. Logo, a parte mais carente da sociedade, ver o mundo artístico como algo distante de sua realidade. Cabe salientar que as pesquisas do IBGE, relatam que muitas famílias não possuem meios de comunicação em casa por falta de condições financeiras, tendo como prioridade o sustento do lar. Torna-se evidente que esses pais não possuem recursos para comprar livros, pagar cursos de dança ou visitas em museus e espetáculos. Todavia o conhecimento pela cultura é limitado, visto que, as comunidades não conseguem arcar com os gastos para esse ingresso. Dessa forma, cabe o governo continuar investindo em vales culturais para as pessoas de baixa renda e construir fontes nas periferias, como: livrarias, cinemas, museus e teatro. Já as ongs podem ajudar com profissionais voluntários dispostos a ensinarem as artes. E as escolas podem incentivar os alunos com aulas práticas semanais. Assim, o Brasil obterá êxito em uma cultura democrática.