Enviada em: 23/05/2017

Criado em 1985 com o objetivo de promover, gerenciar e financiar o patrimônio cultural no Brasil, o Ministério da Cultura tornou-se necessário no país. Desde então, ficou mais fácil relacionar e aproximar culturas distintas, anteriormente não propagadas na sociedade. Contudo, anos depois vê-se que há necessidade de democratização nesse meio material e imaterial.        Em uma primeira análise, vale salientar que o Brasil é possuidor de diversas etnias, raças e costumes, ocasionando uma diversidade cultural. Além de facilitar a compreensão do mundo, a cultura melhora os indicadores de saúde. De acordo com uma pesquisa britânica do Jornal de epidemiologia e comunidade, pessoas envolvidas com atividades culturais como música, dança e teatro, demonstraram menos sintomas de ansiedade e depressão, como também, melhor saúde mental. Tornar mais acessível esse tipo de benefício através todas as variedades culturais no Brasil, é imprescindível.        No país, a população pobre nem sempre tem acesso as manifestações culturais disponíveis, restando para a elite frequentar tais locais. O alto valor de ingressos por exemplo, exclui muitas pessoas de participar do movimento. Ademais, o próprio cidadão precisa ser informado sobre a importância da cultura, promovê-la sem conscientizar o cidadão é disfarçar o real problema.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como disse o filósofo Confúcio, "A cultura está acima da diferença da condição social", dessa forma o Ministério da Cultura deve intervir, promovendo parcerias público-privadas com as empresas que financiam as atividades para diminuir o valor da entrada e expandir para áreas como o subúrbio e comunidades, tornando mais acessível á população mais pobre. As redes de televisão devem criar campanhas midiáticas de grande alcance para informar os benefícios da cultura, estimulando a sociedade a fazer parte dessa arte.